O início...

“Desde tenra idade fui ligado a madeira / tábuas.
A partir dos 3 anos de idade brincando junto do meu pai, o cheiro das madeiras, o toque da maceta batendo nos cabos das goivas soavam como castanholas. Saltando em meu redor, os cavacos de madeira eram levados à boca transformando-se num suco ácido.
Dos 4 aos 6 anos as visitas frequentes à oficina do meu avô em Braga despertavam grande curiosidade pela variedade de retalhos de madeira que se tornavam atractivos. Isso desafia-me a fazer enquadramentos, a descobrir formas, como se fossem legos, aprendendo a crescer – aquele era para mim um lugar mágico. Aos 6 anos nasce a curiosidade do primeiro contacto com as goivas sem que os adultos se apercebessem. Lentamente deslizando-as pela madeira surgem suaves fissuras conseguidas pelos ferros crespos.
Em paralelo com a escola primária, o meu refúgio favorito era a oficina do meu pai e os meus brinquedos, os restos de madeira. Assim, fui entrando na arte de trabalhar a madeira - lixando, raspando, alisando com a grosa até que o meu pai me incentiva a pegar nos primeiros ferros. ”

Mário Moura

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A XVII Bienal de Artes Plásticas da Festa do “Avante!”

Decorreu durante os dias 2, 3 e 4 de Setembro de 2011, na Quinta da Atalaia, a  XVII Bienal de Artes Plásticas da Festa do "Avante".

O concurso foi aberto a todas as obras e disciplinas artísticas consideradas hoje património do desenvolvimento das artes plásticas.


Capa do Catálogo


 Algumas fotografias do evento: