O início...

“Desde tenra idade fui ligado a madeira / tábuas.
A partir dos 3 anos de idade brincando junto do meu pai, o cheiro das madeiras, o toque da maceta batendo nos cabos das goivas soavam como castanholas. Saltando em meu redor, os cavacos de madeira eram levados à boca transformando-se num suco ácido.
Dos 4 aos 6 anos as visitas frequentes à oficina do meu avô em Braga despertavam grande curiosidade pela variedade de retalhos de madeira que se tornavam atractivos. Isso desafia-me a fazer enquadramentos, a descobrir formas, como se fossem legos, aprendendo a crescer – aquele era para mim um lugar mágico. Aos 6 anos nasce a curiosidade do primeiro contacto com as goivas sem que os adultos se apercebessem. Lentamente deslizando-as pela madeira surgem suaves fissuras conseguidas pelos ferros crespos.
Em paralelo com a escola primária, o meu refúgio favorito era a oficina do meu pai e os meus brinquedos, os restos de madeira. Assim, fui entrando na arte de trabalhar a madeira - lixando, raspando, alisando com a grosa até que o meu pai me incentiva a pegar nos primeiros ferros. ”

Mário Moura

terça-feira, 3 de novembro de 2020

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Participação na XIX Bienal Internacional De Arte De Cerveira 2017





Obra:


Flor encanto do Douro

Por mais que façamos e desmanchemos, a instalação sai sempre inédita.
Alguma meditação a todo o meio envolvente que pretendo comunicar. Coincidência, encontro corpos inúteis a caminho do fogo ou putrefação, decido intervir. Limpei inúmeros corpos, leivas de pipas, transformei-as em costelas, descobrindo esta inocente transformação a qual me surpreende. Responsáveis por estas novas ciências às quais lhes chamam abstratos ou arte nova.
Deixei-me envolver ou caí em situações de não saber desenhar nem pintar. O número de elementos levou-me a uma inquietação: que fazer? Comecei por instalar os elementos e surge adrenalina constante, que estarei eu a fazer? Começo por descobrir a cor das uvas, vinho, parras, pipas, pontes, ou seja, todo o meio envolvente. Douro, Cidades, Concelhos, etc…
A toda esta comunicação, no meu bom sentido, chamo a uma videira com a ramificação em todos os sentidos, característica dela, Natureza livre, a Flor Encanto do Douro.

“O que mais me dói é o desprezo por tudo o que é português, como se fôssemos uma espécie de leprosos do universo.”

Jorge de Sena




Visita do Exmo. Senhor Ministro da Cultura Luís Filipe Castro Mendes


Exposição: Oporto loft - art hotel







terça-feira, 30 de setembro de 2014

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Participação na MOSTRA Porto 2013


De 21 Setembro até 3 de Novembro estive presente na MOSTRA Porto 2013
Galeria do Palácio/Biblioteca Municipal Almeida Garrett




Com a seguinte obra:


3º Milénio Sofrimento


segunda-feira, 25 de março de 2013

Participação na exposição: "Plural Out Project"


De 16  de Março a 18 de Maio estive presente na exposição: "Plural Out Project" em Vila Nova de Cerveira, nomeadamente, na sala de exposições do Fórum Cultural




Com as seguintes obras:




homem maldição