O início...

“Desde tenra idade fui ligado a madeira / tábuas.
A partir dos 3 anos de idade brincando junto do meu pai, o cheiro das madeiras, o toque da maceta batendo nos cabos das goivas soavam como castanholas. Saltando em meu redor, os cavacos de madeira eram levados à boca transformando-se num suco ácido.
Dos 4 aos 6 anos as visitas frequentes à oficina do meu avô em Braga despertavam grande curiosidade pela variedade de retalhos de madeira que se tornavam atractivos. Isso desafia-me a fazer enquadramentos, a descobrir formas, como se fossem legos, aprendendo a crescer – aquele era para mim um lugar mágico. Aos 6 anos nasce a curiosidade do primeiro contacto com as goivas sem que os adultos se apercebessem. Lentamente deslizando-as pela madeira surgem suaves fissuras conseguidas pelos ferros crespos.
Em paralelo com a escola primária, o meu refúgio favorito era a oficina do meu pai e os meus brinquedos, os restos de madeira. Assim, fui entrando na arte de trabalhar a madeira - lixando, raspando, alisando com a grosa até que o meu pai me incentiva a pegar nos primeiros ferros. ”

Mário Moura

segunda-feira, 25 de março de 2013

Participação na exposição: "Plural Out Project"


De 16  de Março a 18 de Maio estive presente na exposição: "Plural Out Project" em Vila Nova de Cerveira, nomeadamente, na sala de exposições do Fórum Cultural




Com as seguintes obras:




homem maldição

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